inferno
queimo. queimo e dói.
espero pelo dia a ver se alguém me constrói.
estou sozinho, mas sinto-me rodeado de pessoas.
estarei sozinho? ou apenas solitário?
sozinho não estou. talvez seja ao contrário.
elas vêm aos montes, as vozes.
com elas vêm as pessoas. são imensas. não se calam.
estão todas na minha mente, mas comigo não falam.
será por isso que continuo solitário?
não estou sozinho, porque tenho companhia.
mas estou solitário, porque a minha alma está fria.
as vozes não se cansam. têm tanto que falar...
ignoram a minha presença e ignoram-me a mim.
enquanto isso continuo a questionar-me: "quando é que tudo isto chegará ao fim?"
por dentro estou destruído.
as minhas forças esvanecem-se.
a morte aproxima-se e as minhas faculdades mentais esquecem-se.
da vida.
de tudo.
o brilho apagou-se, agora vivo no escuro.
continuo a arder.
dor interminável e intransigente.
a minha alma está fria, mas o meu corpo está quente.
porque arde.
porque de dentro nasce uma chama, não de dor, mas sim de esperança.
cedo se apaga, não aguentou a matança.
da vida.
de tudo.
a luz apagou-se, agora vivo no escuro.
cedo me começo a fragmentar,
o meu coração não aguenta, privado de amar.
a chama começa a desaparecer,
já não há nada mais para arder.
só a minha alma. que continua fria.
mas essa sobrevive, pois havia algo que a prendia.
a mim.
à vida.
a tudo.
o escuro foi derrotado, agora vivo esgotado.
no entanto, continuo a viver.
morto ou não, o que interessa é que a minha alma continue a sobreviver.
espero pelo dia a ver se alguém me constrói.
estou sozinho, mas sinto-me rodeado de pessoas.
estarei sozinho? ou apenas solitário?
sozinho não estou. talvez seja ao contrário.
elas vêm aos montes, as vozes.
com elas vêm as pessoas. são imensas. não se calam.
estão todas na minha mente, mas comigo não falam.
será por isso que continuo solitário?
não estou sozinho, porque tenho companhia.
mas estou solitário, porque a minha alma está fria.
as vozes não se cansam. têm tanto que falar...
ignoram a minha presença e ignoram-me a mim.
enquanto isso continuo a questionar-me: "quando é que tudo isto chegará ao fim?"
por dentro estou destruído.
as minhas forças esvanecem-se.
a morte aproxima-se e as minhas faculdades mentais esquecem-se.
da vida.
de tudo.
o brilho apagou-se, agora vivo no escuro.
continuo a arder.
dor interminável e intransigente.
a minha alma está fria, mas o meu corpo está quente.
porque arde.
porque de dentro nasce uma chama, não de dor, mas sim de esperança.
cedo se apaga, não aguentou a matança.
da vida.
de tudo.
a luz apagou-se, agora vivo no escuro.
cedo me começo a fragmentar,
o meu coração não aguenta, privado de amar.
a chama começa a desaparecer,
já não há nada mais para arder.
só a minha alma. que continua fria.
mas essa sobrevive, pois havia algo que a prendia.
a mim.
à vida.
a tudo.
o escuro foi derrotado, agora vivo esgotado.
no entanto, continuo a viver.
morto ou não, o que interessa é que a minha alma continue a sobreviver.
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