WONDERLAND

to flourish the bloom within your heart
to find one's peace in this world so dark
to live and die for life is a work of art
to rebirth and rise all the way from the start.

------------------------------------------------

oh wonderland, oh wonderland,
why are you such a magnificent illusion?
oh reality, oh reality,
i guess you are indeed the master of confusion.

but what do i mean with these words so confuse?
enchant, oh life! would you be my all-time muse?

and i keep telling you with certainty and despair,
-"if you decline my kind offer, i sure as hell die, i sure as hell swear."

oh wonderland, oh wonderland,
i'm so unhappy and so distressed.
oh wonderland, oh wonderland,
i'm so unhappy and yet i feel blessed.

as the sirens sing and my sleep deepens even more,
i suddenly wake up, but my whole body feels sore.

oh reality, oh reality,
i guess i'm obliged to give you a try,
oh reality, oh reality,
i guess otherwise i might as well just die

Comments

Post a Comment

Popular posts from this blog

the birth of death

and the teardrops keep falling off of my eyes while the sound inside my head keeps yelling and howling and the people around me keep laughing and walking while the stars start to unite for an explosion to happen to utterly destroy me. the day i was born was the day i started dying, the unforeseen disaster was already a certain catastrophe as the skies turned black and grey and nature cried until the ears of the deaf went dull and started bleeding. until this day i do not know why the world was so angry at me, i was still a soul in the making and my doom was already traced by all of the horrors of simply being alive. there i was, helpless and miserable, disgraced and lifeless, ready to be corrupted by all of the things that expected me to fail, i wish i wasn't born at all, i wish i had the chance to choose, i wish i didn't have to kill myself, i wish i could've escaped destiny without a bruise. but all of these wishes are meaningless and ridiculous, there...
Read more

a inutilidade do útil

encontro-me mais uma vez especado a olhar para o vazio enquanto o meu pensamento se revolve à volta do nada que fui construindo. é obsoleta e desinteressante, a vida.. pelo menos é-o para aqueles cujas almas perecem e desvanecem à medida que o mundo se destrói. parece que cada vez mais há algo para nos espezinhar e pisotear até que o sangue dos nossos corpos desista de manter o coração vivo. há sempre um momento em que nos perguntamos "será que não há nada que eu possa fazer?" mas é claro que há: esperar até morrer. às vezes apercebo-me de que sou um dos poucos desgraçados que tem de viver a vida sabendo que não a está a viver de todo. questiono-me sobre o porquê de tal sina até que chego sempre à conclusão que fazer perguntas é ainda mais inútil do que pensar que seria possível algum dia obter respostas. olho em redor e vejo pessoas felizes e ignorantes. ignorantes, mas contentes. creio que sempre é melhor do que ser lúcido mas inexistente. é nos momentos em qu...
Read more

celebração necrófaga

condenado por um passado que não me pertence, continuo a deteriorar-me. tento alcançar o perdão que nunca me foi destinado até que me convenço de que talvez o tenha atingido. fingido. o que separa o meu corpo danificado e vil dos portões da morte não é mais que uma mentira que me foi concedida por mim próprio. um outro eu. o que escolhe iludir-se. tenho a dizer que raras vezes fui feliz. se se pode chamar de felicidade à ignorância... tal como todas as marionetas de Deus cresci para entreter. leia-se sofrer. com o destino de morrer. nada de novo. não sei se me consola mais achar que carrego o peso de um morto por mero acaso ou porque me foi atribuído um papel especial qualquer neste circo. estou cansado e quero ir-me embora. não pertenço aqui. à saída de casa no outro dia encontrei um amigo de infância. não falou para mim. éramos amigos desde os cinco anos de idade e nunca quebrámos contacto. pensei "será que não me viu?" que estupidez. como se eu não tivesse passado precisam...
Read more